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Mantenedores
UCPel vira ponto de coleta em iniciativa do Banco de Alimentos de Pelotas.
Parceira do Banco de Alimentos de Pelotas, ligado à Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) abriu as portas do Campus I para que a união solidária contra a fome mobilize a comunidade acadêmica. Logo na entrada da instituição, ao lado da Central de Atendimento, está instalado o Amigo Azul, um banco que serve como ponto de coleta de alimentos não-perecíveis, cujo conceito foi desenvolvido por estudantes da UCPel.
Lançada em junho deste ano, a iniciativa foi idealizada pela Agência Experimental de Comunicação (Agexco) da UCPel e desenvolvida pelos então alunos de Publicidade e Propaganda Fernando Arnoni e Isadora Porres. A ideia foi pensada para dar mais visibilidade às ações do Banco de Alimentos. O projeto tem design que mescla as características de banco e baú, para que sirva de depósito aos mantimentos. “Ao fazer parte do projeto, observei o destaque que a publicidade voltada para projetos sociais possibilita”, opina Isadora.
Segundo a presidente do Banco de Alimentos de Pelotas, Elena Engers, o Amigo Azul ajudou na visibilidade da projeto. “As pessoas passaram a conhecer muito mais o nosso trabalho e isso resultou em várias parcerias novas”, comemora.
Além do Campus I, os bancos Amigo Azul estão situados na Universidade Federal de Pelotas, UniCesumar, Shopping Pelotas, Mercado Público e há um itinerante. Todos as alimentos não-perecíveis são aceitos, mas há preferência por leite, farinha e óleo de soja.
Outra estratégia para captação de alimentos é o Sábado Solidário, que consiste na visita de voluntários aos supermercados da rede Walmart, Guanabara, Paraíso e Krolow, das 9h30min até 17h30min, pedindo alimentos à população. Existe também uma parceria com produtoras de eventos, como a Tri e a X13 Produções, que dão descontos em ingressos para quem doar um quilo de alimento. O projeto também conta com o apoio de empresas e instituições, que repassam verbas para o pagamento das despesas do local e compra de mantimentos.
Com todas as ações, o Banco consegue doar de seis a oito toneladas de produtos por mês. O repasse é feito a 45 instituições, como asilos, hospitais, clínicas de reabilitação e creches. Aproximadamente 7 mil pessoas são alcançadas pela iniciativa. “Eu mesmo faço as visitas aos locais para controlar as doações. Tudo isso para que os alimentos cheguem ao maior número de pessoas”, afirma Elena Engers, que preside o banco de Pelotas desde setembro do ano passado.